4 informações sobre agrotóxicos que pouca gente sabe
- Fabíola Dias
- 19 de jul. de 2018
- 2 min de leitura

A discussão sobre o uso de agrotóxicos continua. Políticos, empresários e entidades diversas apresentam seus argumentos contra ou a favor da flexibilização da legislação. Mas, afinal, agrotóxicos são bons ou ruins? Apresentamos 4 dados que pouca gente conhece para te ajudar a tirar suas próprias conclusões.
1. Para produzir alimentos, basta plantar, esperar, colher e lucrar… Isso é ilusão! O processo de produção de alimentos é longo e complexo. E os agrotóxicos são utilizados na agricultura para controlar insetos, doenças, ou plantas daninhas que causam danos às plantações. Sem eles, não seríamos capazes de produzir todos os alimentos que produzimos, na quantidade e qualidade que conhecemos.
2. A população mundial, atualmente em cerca de 7,6 bilhões de pessoas, deverá chegar a 8,6 bilhões em 2030, 9,8 bilhões em 2050 e 11,2 bilhões em 2100. Para alimentar essa multidão, a agricultura começou a produzir em maior quantidade, os plantios começam a ficar mais densos, e as plantas ficam cada vez mais próximas umas das outras. Do mesmo modo que as doenças se manifestam em maior intensidade onde há aglomerados de pessoas, as pragas e doenças agrícolas também se espalham mais facilmente em grandes aglomerados de plantas. Sendo assim, com o aumento da população mundial, não só houve aumento na incidência de doenças humanas, mas também na incidência de doenças de plantas.
3. Utilizar agrotóxicos não é simplesmente uma questão de opção. Na grande maioria das vezes, o seu uso é necessário e por vezes indispensável para manter a produção de alimentos nos níveis necessários. O uso de agrotóxicos no Brasil ainda é extremamente controlado e fortemente regulamentado por leis específicas, de modo que, quando usados corretamente, eles não representam qualquer risco para a saúde humana ou animal.
4. "A diferença entre o remédio e o veneno é a dose", já dizia Paracelso. Uma boa gestão dos produtos químicos (segurança química) leva à prevenção de problemas como formação de áreas contaminadas, emergências com produtos perigosos, prejuízos com tratamento de intoxicações e doenças crônicas.























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