3 anos depois de Bento Rodrigues: 'Não há legislação que atue sobre essa quantidade de metais la
- Fabíola Dias
- 8 de nov. de 2018
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Neste mês de novembro, o rompimento da Barragem de Fundão, que destruiu o distrito de Bento Rodrigues e polui rios e mares, completa três anos. E, até hoje, pouco foi feito no sentido de reparar os danos ambientais, materiais e humanos causados pela Mineradora Samarco/Vale-BHP.
O oceanógrafo Joca Thomé reafirma, passados três anos do maior crime socioambiental do Brasil, sobre a necessidade de legislação e atuação dos órgãos de Saúde e Vigilância Sanitária com relação aos impactos da contaminação das águas e pescados com os metais existentes nos rejeitos de mineração que vazaram da Barragem no dia cinco de novembro de 2015.
“Não há legislação que atue sobre essa quantidade de metais lançados nas águas!”, diz, referindo-se a metais com ferro, cobre, zinco, manganês e alumínio, que não são regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, por isso, os órgãos “ficam de mãos atadas, sem saber o que dizer”. Leia toda a entrevista no site Século Diário.
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