Alto potencial de transmissão de doenças na produção informal do queijo minas frescal
- Fabíola Dias
- 22 de nov. de 2019
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Um estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) identificou alto potencial de proliferação de bactérias patogênicas – aquelas que causam doenças - na produção informal de queijo minas. A tese também aponta que grande parte dos consumidores desconhece os riscos de contaminação na hora de comprar o produto.
Uma das conclusões é que, apesar dos consumidores priorizarem o critério qualidade para a escolha do queijo, é minoria quem se preocupa com a procedência dele ou verifica se há selo de inspeção de órgão federal, estadual ou municipal. Além disso, a percepção de riscos só é maior nos estágios mais avançados de deterioração.
Os pesquisadores recomendam que as pessoas evitem comprar o queijo fresco de produtores informais. Estes produtos são encontrados normalmente em feiras livres e varejões. Além de terem maiores chances de trazer alguma contaminação, o consumidor não tem com que reclamar caso passe mal devido ao consumo do produto. Outras dicas valiosas são:
- Dar preferência a queijos frescais com selo de inspeção/qualidade (municipal, estadual ou federal); - Comprar apenas se estiver armazenado em local refrigerado; - Não comprar se embalagem estiver estufada (isso ocorre por gases produzidos por micro-organismos patogênicos); - Não comprar se embalagem estiver com muito soro (significa que foi embalado rapidamente, o que mostra que o alimento não foi pasteurizado); - Deixar o alimento por último na hora da compra, evitando assim que esquente.
Fonte: G1