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Pesquisadores do Ceará tentam enviar pele de tilápia ao Líbano para tratar queimaduras de vítimas de

  • Foto do escritor: Fabíola Dias
    Fabíola Dias
  • 9 de ago. de 2020
  • 1 min de leitura

Pesquisadores do Projeto Pele de Tilápia, da Universidade Federal do Ceará (UFC), estão realizando uma campanha para sensibilizar as autoridades brasileiras a facilitar o envio de todo o estoque de 40 mil cm² de pele de tilápia para ajudar as vítimas da explosão em Beirute, capital do Líbano, que deixou 4 mil feridos e mais de 100 mortos. Os estudos desenvolvidos pela UFC mostram a eficácia do uso da pele de tilápia em queimaduras de 2º e 3º graus e lesões na pele, agindo como um "curativo biológico" no processo de cicatrização.

Um dos pesquisadores do projeto explica que é preciso haver um consenso entre as autoridades das duas nações para poder realizar o envio do material. Como é um material de pesquisa, os ministérios da Saúde dos dois países precisam autorizar o envio e o uso. Mas a pesquisa já está bem avançada e os resultados de efetividade de efeito já são comprovados e publicados em artigos nacionais e internacionais.

A pele da tilápia é um produto experimental, ainda não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), motivo pelo qual o envio do material ainda é burocrático. Estudos clínicos realizados em mais de 350 pacientes, revelaram que a pele de tilápia tem alto potencial de regeneração, abrevia a dor do paciente, além de reduzir a troca de curativos e os custos operacionais clínicos. O seu uso é indicado para tratamento de queimaduras de 2º e 3º graus. O tratamento por meio da pele de tilápia funciona como um curativo temporário e evita danos como contaminação.

Fonte: G1

 
 
 

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