#Séries Pratic 38: Mais segurança para o consumo de carne moída
- Fabíola Dias
- 5 de jan. de 2022
- 2 min de leitura

Continuando a discussão sobre as novas regras de venda de carne moída, outra proposta determina que cada pacote do produto deve ter peso máximo de 1 kg. Essa limitação permite um resfriamento e congelamento mais rápido, protegendo o produto e mantendo a sua qualidade.
Quanto de gordura pode na carne moída? A proposta não determina uma quantidade exata de modo geral, apenas que é permitido o uso "inerente ao corte utilizado para a produção da carne moída" e que essa informação deve constar na embalagem. Uma referência é a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (Taco), feita pelo Ministério da Saúde e por universidades. Nela há uma lista com diferentes tipos de carnes, informando a partir de 100 g a quantidade permitida para alguns itens de sua composição, como a gordura. Então, a carne moída deve seguir o mesmo nível de gordura do corte que a compõe.
Como congelar e descongelar a carne moída?
A proposta determina que a carne moída deverá sair do equipamento de moagem com temperatura nunca superior a 7 graus Celsius e ser submetida, imediatamente, ao resfriamento, ao congelamento rápido ou ultrarrápido.
Em casa, é importante que o consumidor também mantenha alguns cuidados com o produto. Ainda cru, é fundamental que ele permaneça congelado. Segundo nutricionistas, a recomendação é a seguinte:
0 a - 5°C: até 10 dias
- 6 a -10°C: até 20 dias
-11 a -18°C: até 30 dias
Menor que -18°C: até 90 dias
O freezer doméstico alcança até -20ºC, já a maioria dos congeladores acoplados à geladeira chegam até -6 ºC.
Já a carne cozida deve sofrer um resfriamento imediato, indo de 60°C a 10°C dentro do período de 2 horas. Este resfriamento rápido pode acontecer na geladeira, e, em seguida, o prato pode ir para congelamento.
Depois, para consumi-lo, o descongelamento pode ser feito pelo micro-ondas ou em temperatura inferior a 5°C ou em um forno de convecção, que permite a circulação do calor de forma uniforme, fazendo com que a comida também seja cozida.
Após este processo, ele não pode ser congelado novamente, pois o processo de descongelar a carne pode favorecer bactérias que estavam congeladas e não causaria danos no consumo imediato, mas se passarem pelo processo de refrigeração novamente, começam a se proliferar podendo até mesmo causar uma infecção alimentar.
Fonte: G1
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