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Kosher e halal: nichos emergentes na Europa

  • Foto do escritor: Fabíola Dias
    Fabíola Dias
  • 11 de jul. de 2019
  • 1 min de leitura

O mercado é lucrativo, mas as exigências são muitas e nem todos estão preparados para atendê-las. Para complicar ainda mais, novas regras para o abastecimento de carnes kosher e halal estão sendo discutidas, principalmente na Europa.

A principal controvérsia é o abate religioso sem insensibilização prévia, que vem enfrentando oposição sistemática em vários países europeus. No presente momento, vários países discutem – seja na sociedade, seja no legislativo – a proibição do abate religioso tradicional. Isso afeta a totalidade do abate kosher e 16% do abate halal naqueles países.

Organizações diversas, cada uma com sua agenda, têm avançado muito nos últimos anos e conseguido a proibição do abate sem insensibilização em vários países. O que na prática significa banir o abate kosher e aquela parcela do abate halal que segue o rito tradicional.

A maior parte dos consumidores halal da Europa (84%) aceita que o animal seja insensibilizado antes da degola religiosa. Mesmo assim, os consumidores muçulmanos dentro dos 16% que não aceitam a insensibilização prévia são expressivos. Alemanha e França têm, juntas, em torno de 9 milhões de muçulmanos.

Com tudo isso, já começa a haver uma nova dinâmica de suprimento de carne kosher e halal tradicional em diversos países. Nações que até pouco tempo eram autossuficientes, começam a importar. E alguns dos que são uma alternativa atual na Europa em breve poderão deixar de produzir pelas mesmas razões. Os frigoríficos do Mercosul e também outros países da América Latina podem conquistar esses nichos nos diversos países da Europa.

Fonte: CarneTec

 
 
 

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