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A importância e o risco das vitaminas - Parte 4

  • Foto do escritor: Fabíola Dias
    Fabíola Dias
  • 12 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Hoje, há nada menos do que 55 mil suplementos e vitaminas no mercado. Estima-se que o mercado global de vitaminas movimente US$ 100 bilhões por ano. Nos EUA e em vários outros países, incluindo o Brasil, a lei proíbe que os suplementos digam em seus rótulos que previnem, tratam ou curam doenças. Se fizerem isso, são considerados medicamentos (sujeitos a normas mais rígidas). Mas os fabricantes não costumam respeitar essas regras na hora de anunciar os produtos.

No Brasil, em 2018 a Anvisa aprovou um novo marco regulatório para os suplementos alimentares. A norma estabelece limites mínimos e máximos para 382 substâncias e nutrientes, e determina que os comprimidos não devem conter vitaminas e minerais em quantidade superior à Ingestão Diária Recomendada (IDR). Mas essa regra não impede que, ao consumir um suplemento, você possa acabar excedendo o nível diário recomendado, por dois motivos: o seu corpo também recebe nutrientes por meio dos alimentos, e as vitaminas A, D, E e K, que são lipossolúveis, se acumulam no organismo.

Conheça as vitaminas, saiba onde se encontram, o que cada uma faz e tenha uma alimentação adequada, livre de suplementos!

Vitamina A: Legumes alaranjados, como a cenoura, possuem betacaroteno, que o organismo transforma em vitamina A. Ela ajuda na visão e no sistema imunológico.

Vitamina B1: Auxilia na função muscular e no sistema nervoso, além de estimular o apetite e ajudar na metabolização de carboidratos. Feijão, cereais integrais e vegetais verdes são as fontes mais comuns.

Vitamina B2: Ajuda na absorção da energia contida nos alimentos e na produção dos glóbulos vermelhos. As principais fontes são produtos lácteos, fígado e vegetais folhosos.

Vitamina B3: Mantém o bom funcionamento do sistema digestivo e auxilia na produção de colágeno e substâncias do sistema nervoso. É encontrada em carnes magras e cereais integrais.

Vitamina B5: A maior parte dos alimentos naturais (não processados) é rica nessa substância, que atua na liberação de energia e na renovação das células.

Vitamina B6: A produção de hormônios reguladores do humor e do sono é beneficiada por essa substância. A B6 é encontrada em alimentos crus (o cozimento reduz seu teor).

Vitamina B7: Sem essa substância, o corpo não consegue produzir as enzimas que digerem gorduras e carboidratos. Ela pode ser obtida em alimentos como amendoim, batata-doce, ovo e alface romana.

Vitamina B9: É vital para o desenvolvimento do sistema nervoso dos fetos. Por isso, grávidas devem ficar atentas a ela, que também ajuda a prevenir câimbras. Pode ser encontrada em vegetais verde-escuros, ovos e tomates.

Vitamina B12: A formação dos glóbulos vermelhos e a renovação celular estão entre as principais funções da B12. Ela é encontrada em alimentos de origem animal, como carne e fígado.

Vitamina C: Não previne nem cura resfriados, mas ajuda na absorção do ferro e na produção de colágeno. Frutas cítricas, como laranja, acerola e abacaxi, são boas fontes.

Vitamina D: Basta tomar 10 a 30 minutos diários de sol para que o organismo sintetize essa vitamina. Essencial no processo de fixação do cálcio nos ossos, ela também é encontrada em peixes gordurosos, como o salmão.

Vitamina E: Auxilia o sistema imunológico e tem função antioxidante, retardando o envelhecimento. Está presente na maçã e em óleos vegetais, verduras e sementes.

Vitamina K: É a responsável pela coagulação do sangue. Pode ser encontrada em carnes, ovos, espinafre, repolho e brócolis.

 
 
 

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