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China habilita 51 plantas do setor de reciclagem animal brasileiro

  • Foto do escritor: Fabíola Dias
    Fabíola Dias
  • 1 de ago.
  • 2 min de leitura
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Abrem-se novas portas para o Brasil no maior mercado global de rações. A China acaba de autorizar a habilitação de 51 estabelecimentos brasileiros para exportação de proteína processada de aves e suínos e de farinha e óleo de pescado, bem como de outras proteínas e gorduras de animais aquáticos, produzidos pelas indústrias de reciclagem animal. A novidade abre caminho para um potencial crescimento nas exportações do setor.

A conquista é fruto direto da articulação promovida pela Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA), por meio do projeto Brazilian Renderers, uma parceria entre a ABRA e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A publicação oficial da habilitação foi divulgada no site da Administração-Geral de Aduanas da China (GACC).


De acordo com o CSI 221/2023, para proteína processada de aves e suínos, e o CSI 62/2025, para farinha e óleo de pescado, as indústrias poderão exportar uma ampla variedade de ingredientes essenciais à formulação de rações: farinha de pescado (inclusive de camarão, salmão e atum), óleo de pescado, farinhas de vísceras de aves e suínos, farinha de penas, sangue e penas com sangue (hidrolisadas ou não), proteínas hidrolisadas, plasma e células vermelhas de suínos, misturas de origem animal e palatabilizantes para pet food.


A nova rodada de habilitações fortalece a posição do Brasil como fornecedor confiável e de alto desempenho no comércio global de nutrição animal. Com mais unidades autorizadas a exportar, a tendência é de crescimento consistente nos próximos anos.


Panorama do mercado chinês

O tamanho do mercado chinês não é apenas impressionante - ele define prioridades globais. A China concentra uma grande demanda por ingredientes utilizados na formulação de rações, pet food e produtos derivados de origem animal. O país ocupa o primeiro lugar nos três pilares que sustentam esse consumo: é dono do maior rebanho suíno do planeta, com 427 milhões de cabeças previstas para 2025; da maior população de aves, com 5,3 bilhões de cabeças em 2023; e da maior produção de pescado, com estimativa de 52,9 milhões de toneladas em 2025.


Essa escala se traduz em oportunidades diretas para a indústria brasileira de reciclagem animal. Com a habilitação de 51 plantas, o Brasil amplia sua capacidade de atender um mercado altamente demandante e extremamente seletivo. A exigência por qualidade, rastreabilidade e controle sanitário é alta, e a indústria nacional tem se estruturado, com apoio técnico e institucional da ABRA e do projeto Brazilian Renderers, para corresponder a essas expectativas.


 
 
 

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