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Droga X remédio

  • Foto do escritor: Fabíola Dias
    Fabíola Dias
  • 27 de jul. de 2019
  • 1 min de leitura

Ante a discussão sobre a regulamentação do cultivo de Cannabis para fins medicinais, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), William Dib, tem enfrentado resistências dentro do governo. Ele evita entrar em atrito, mas sustenta que, até o fim do ano, as regras serão estabelecidas: “Estamos devendo essa resposta à sociedade”.

Segundo ele, a indústria brasileira poderá propor o cultivo ou importar, pois a legislação que está sendo discutida apenas abre portas para a população ter acesso a produtos de qualidade. Em suas palavras, a discussão é sobre ciência, e não sobre o efeito nocivo da droga, já que isso não é função da Anvisa. A Agência não deve entrar na discussão sobre se a droga deve ser liberada ou não.

Ele ressalta que esse movimento parte da classe médica, que vem prescrevendo cada vez mais os derivados de Cannabis e pressionado a justiça pela liberação. Cooperativas, ONGs e outras organizações já conseguiram, via Justiça, autorização para plantar. A dúvida é se eles podem garantir a qualidade, se garantem que uma colher de sopa do xarope retirado da planta, por exemplo, vai ter sempre a mesma quantidade de canabidiol. O papel da Anvisa é dizer como fazer para garantir a quem precise um medicamento seguro, eficaz e com qualidade.

 
 
 

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