Surto de raiva no Paraná
- Fabíola Dias
- 14 de ago. de 2019
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O recente surto de raiva no Paraná fez com que a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) emitisse um alerta, que destaca a importância de o pecuarista vacinar seu rebanho contra a doença. Até o início de agosto, foram comprovadas 45 mortes de animais (39 dos quais eram bovinos) em decorrência deste mal. Trata-se de uma doença incurável, que ataca o sistema nervoso dos animais, levando à morte. O estado de vigilância se torna ainda maior pelo fato de a raiva ser considerada uma zoonose, ou seja, uma moléstia que pode ser transmitida ao ser humano.
Diante do estado de alerta, a Adapar reforça que a vacinação é a medida mais eficaz e indispensável à manutenção da sanidade do rebanho. O coordenador de vigilância e prevenção da raiva da Agência destaca que as reses devem ser vacinadas anualmente. Os animais novos com idade superior a três meses também precisar ser imunizados e receber um reforço da vacina 30 dias após a primeira aplicação.
A raiva é causada por um vírus, transmitido, principalmente, pela mordida de morcegos hematófagos (da espécie Desmodus rotundus) que estiverem contaminados. A doença pode infectar não só bovinos e equinos, mas a todos os animais mamíferos. O vírus também pode ser repassado por arranhões e lambidas dos bichos contaminados.
Entre as orientações da Adapar, estão o isolamento imediato do animal sob suspeita. O pecuarista deve estar atento ao comportamento do rebanho, principalmente em casos de reses que apresentem andar cambaleante e queda, salivação excessiva e engasgos – sintomas mais evidentes de contágio de raiva.
Fonte: Agrolink























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