Você sabe o que fenilalanina?
- Fabíola Dias
- 26 de ago. de 2019
- 2 min de leitura

O nome complicado refere-se a um aminoácido essencial, que deve fazer parte da alimentação de todo mundo. A fama da fenilalanina, contudo, cresceu devido aos danos que ela provoca nos indivíduos fenilcetonúricos, que devem ter a ingestão da substância rigorosamente controlada. A fenilcetonúria ou PKU, como é conhecida mundialmente, é uma doença genética na qual ocorre um aumento dos níveis séricos do aminoácido fenilalanina, causada pela atividade deficiente de uma enzima. A elevação de fenilalanina no sangue tem efeito neurotóxico e suas sequelas são graves, mas evitáveis, caso os pacientes recebam uma dieta adequada desde o nascimento.
O tratamento da fenilcetonúria é essencialmente dietético e visa o controle dos níveis séricos da fenilalanina para que não atinjam valores neurotóxicos, mas que sejam adequados para o crescimento e desenvolvimento saudáveis. A alimentação com baixo teor de fenilalanina deve ser introduzida no primeiro mês de vida e mantida pela vida inteira. No entanto, é um dos fatores mais críticos a serem abordados, pois a lista de alimentos proibidos é extensa e engloba muitos dos produtos que fazem parte dos hábitos alimentares dos brasileiros. A dieta dos fenilcetonúricos é, portanto, monótona, dispendiosa e pouco palatável.
A adesão à dieta é um desafio para o tratamento dessas pessoas. É essencial que o paciente tenha informação correta sobre a quantidade de fenilalanina presente nos alimentos in natura e industrializados, visando melhorar a terapia nutricional e sua integração social. Reconhecendo essa necessidade, a Anvisa desenvolveu uma tabela de conteúdo de fenilalanina em alimentos, tanto in natura quanto industrializados, para servir de guia e de referência aos profissionais de saúde que prescrevem, elaboram dietas e realizam o acompanhamento clínico desses pacientes. Saiba mais na página da Anvisa.
Fonte: Anvisa























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