Rótulo ‘orgânico’ no presunto não garante um porco feliz
- Fabíola Dias
- 17 de dez. de 2019
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Alguns dos perus e presuntos comercializados no final do ano serão certificados como orgânicos, refletindo a crença comum de que animais criados organicamente vivem vidas mais felizes e naturais. Mas os defensores do bem-estar animal e dos agricultores orgânicos não sabem, muitas vezes, que fazendas orgânicas não tratam, necessariamente, os animais de maneira mais humana.
O maior exemplo disso é a legislação norte-americana. A Lei de Produção de Alimentos Orgânicos, a única lei que governa a agricultura orgânica nos Estados Unidos, simplesmente não autoriza os reguladores federais a proteger animais criados "organicamente". Como muitos dos primeiros agricultores orgânicos, as novas regras do USDA se concentraram na integridade dos materiais agrícolas. Fertilizantes e pesticidas de fontes naturais foram permitidos, enquanto os sintéticos foram proibidos. Em outras palavras, o USDA definiu "orgânico" como a falta de insumos não naturais.
Isso significa que muito ainda precisa ser discutido e regulamento, em todo o mundo, sobre o bem estar animal. O selo orgânico infelizmente não é garantia de animais bem tratados.
Fonte: Agrolink























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