IMA atualiza decreto que moderniza a inspeção de produtos de origem animal
- Fabíola Dias
- 28 de mai.
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O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) atualizou as normas de inspeção e fiscalização de produtos de origem animal previstas no decreto nº 49.030/2025, além de incorporar novas ferramentas digitais para otimizar o atendimento ao produtor mineiro.
O decreto, que atualiza legislação antiga, incorpora tecnologias modernas e reduz exigências, sem abrir mão das normas higiênico-sanitárias e das boas práticas de fabricação. O objetivo é modernizar e simplificar a legislação estadual de inspeção e fiscalização de produtos de origem animal, prevista no Decreto nº 38.691/1997. Entre as principais mudanças está a desburocratização e regulamentação mais enxuta para obtenção de registro de estabelecimentos junto ao IMA.
Outra novidade é a definição oficial de estabelecimentos de pequeno porte, com regras adaptadas à sua realidade e a flexibilização em determinadas classificações. Exigências relativas a equipamentos, por exemplo, foram adaptadas, desde que garantida a segurança sanitária.
A nova legislação também incorpora ferramentas de fiscalização, como análises de biologia molecular, incluindo exames de DNA. Com isso, a fiscalização passa a ser mais baseada em risco, acompanhando o que há de mais atual no setor.
Novos mercados nacionais
Ao incorporar as diretrizes nacionais estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o decreto fortalece o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) que possui equivalência com o Serviço de Inspeção Federal (SIF) por meio do Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi). Com isso, amplia-se ainda mais a possibilidade de produtos mineiros serem comercializados em outros estados.
O decreto entrará em vigor em até 180 dias a partir da data da publicação. Durante esse período, o IMA irá publicar normas complementares e portarias, além de promover capacitações para técnicos e produtores. A proposta de estipular este período é garantir que todos os setores envolvidos estejam preparados para as novas diretrizes.
Fonte: Conexão Itajubá























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